quarta-feira, 2 de maio de 2012

Potenciais Clientes - Indústria Farmacêutica


A goma-arábica é um dos excipientes mais usados no fabrico de medicamentos.

A goma-arábica

A goma-arábica é uma substância de cor amarelada a cinza clara, inflamável, embora com um ponto de inflamação superior a 250º C, com boa solubilidade em água (aproximadamente 500 g/L) e com um LD50 em ratos de laboratório superior a 16 000 mg/kg de massa corporal. Quimicamente, a goma-arábica é um polissacarídeo com quantidades variáveis de D-galactose, L-arabinose, L-ramnose e alguns ácidos derivados, como o ácido D-glucorónico e o 4-O-metil-D-ácido glucorónico e múltiplas glicoproteínas.
A goma-arábica, que em pequenas concentrações está presente em diversas plantas, incluindo os limões é produzida por aquelas espécies de acácia como cicatrizante de feridas que provoquem aberturas na sua casca, num processo chamado gumose, muito semelhante ao que acontece com a resina dos pinheiros. Para provocar a sua produção fazem-se na casca da árvore cortes longitudinais paralelos e pouco profundos, de 40 a 60 cm de comprimento, ou em alternativa retiram-se pequenos rectângulos de casca, ou outras formas, deixando exposta a zona ferida. A quantidade obtida varia, dependendo das árvores e das condições edafoclimáticas, entre 100 e 2000 g por árvore/ano, com uma média aproximada de 250 g por árvore e por ano.
No mercado internacional consomem-se cerca de 45 000 toneladas anuais de goma-arábica (2000).
O uso da goma-arábica vem pelo menos desde o Antigo Egipto, onde era utilizada na confecção de cosméticos e de perfumes e como ingrediente no processo de mumificação. Depois de cair em desuso durante alguns séculos, a goma-arábica era inicialmente trazida para a Europa por caravanas trans-saarianas, atingindo um elevado preço. O seu uso generalizado apenas foi redescoberto pelos europeus da Época dos Descobrimentos, que a partir do século XV passaram a adquiri-la na costa ocidental africana, tendo sido um dos primeiros produtos africanos a ser comercializados na Europa. Neste comércio ganharam destaque o porto de Arguim e a costa do Senegal.

Necessidade?
 
Para avaliar se a indústria farmacêutica seria um dos nossos potenciais clientes, reunimos com o I+D da Hovione, no sentido de perceber como procedem às compras dos ingredientes para a síntese dos princípios activos e dos excipientes que usam no fabrico de medicamentos, nomeadamente da goma arábica.


Neste caso, e por razões de controlo de qualidade, recebem o produto pronto a usar, processado a partir da resina, purificado e convertido em pó.

A Central de Compras Hovione
Aqui

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