sábado, 11 de agosto de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Agricultura deve ganhar escala


O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, defendeu em Moimenta da Beira, a união (e fusão) das empresas agrícolas para que estas “ganhem escala” no mundo cada vez mais concorrencial

Só assim, garantiu o responsável, “os empresários podem fazer face às exigências do mercado, no toca que à capacidade de resposta em negócios de grandes quantidades”. Manuel Cardoso deu como exemplo um caso recente em que uma encomenda de 1,2 milhões de litros de vinho, de determinadas características, não foi concretizada “porque nenhum agente económico tinha capacidade, por falta de dimensão, para satisfazer o pedido”.

O apelo à associação/fusão foi lançado numa reunião pro movida pela Associação de Fruticultores da Beira Távora (AFBT), que tem sede em Moimenta da Beira. No encontro, agricultores e empresários aproveitaram para criticar duramente as seguradoras pela política e preço elevado dos seguros de colheita.
“Fazem de nós gato-sapato”, desabafou Humberto Matos, presidente da AFBT. “É inacessível e incomportável”, acrescentou.

Para João Pereira da Silva, presidente da Cooperativa Agrícola do Távora, uma das soluções pode passar pela obrigação de todos os agricultores, com projectos de candidaturas aos apoios financeiros, fazerem
seguro de colheita. “As seguradoras terão então condições para tornar o seguro mais acessível, mais barato”, argumenta.

O dirigente da cooperativa referiu-se ainda à preocupante falta de jovens na agricultura e à necessidade “urgente” da implementação na região (que produz mais de 50% da maçã que o país consome) de uma política de harmonização de preços que se estenda também a acordos de apoio técnico e ao entendimento
nas políticas de comercialização e distribuição dos produtos entre as várias organizações agrícolas.

No fim do encontro, e antes da visita a alguns pomares e estruturas do concelho, o presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, pediu ao director regional para ouvir os agentes económicos da região “sempre que em cima da mesa estiverem a ser abordados temas directamente relacionados com eles”.

domingo, 17 de junho de 2012

Apresentação do nosso projecto aos investidores

A Grow2Harvest foi seleccionada para apresentar a sua ideia de negócio através de um dossiê que será entregue a um grupo de investidores. Aguardamos por uma janela de oportunidade para a nossa equipa.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-equipas-do-dossie-do-investidor=f733193#ixzz1y37XFhlI

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sumol+Compal

Continuamos a trabalhar...
Estamos a tentar agendar uma reunião com a Sumol+Compal para analisarmos as suas necessidades, perceber se existem dificuldades e de que forma poderemos ajudar.


Agricultura - Regulamentação do setor com as grandes superfícies

CAP quer regulamentação do setor com as grandes superfícies

Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), que organiza o certame, disse acreditar que as relações do setor com as grandes superfícies tenderão a ser mais equilibradas.
“Quem deu esta capacidade de negociação às grandes superfícies foi o poder político e só o poder político pode regular”, criando “regras mais equilibradas”, disse.

Pela primeira vez, duas grandes superfícies nacionais estiveram presentes na Feira Nacional da Agricultura, que hoje termina em Santarém, dando destaque aos produtores portugueses, sublinhando Luís Mira que as dificuldades só se ultrapassam “trabalhando em conjunto”.

Como exemplo deu o acordo conseguido para a redução dos prazos de pagamento aos produtores, de 60 para 10 dias, o que permitiu o “avanço de milhões de euros” à produção nacional.
“Não é possível a produção nacional ignorar a grande distribuição nem à grande distribuição ignorar a produção nacional”, afirmou.

Além das presenças do Continente, com o seu Clube de Produtores, e do Pingo Doce, com a mensagem de que o produto nacional é que é bom, a Feira Nacional da Agricultura teve igualmente pela primeira vez um espaço ocupado pela McDonald's.

A empresa veio mostrar que conta atualmente com cerca de 35 por cento de fornecedores nacionais, que representaram em 2011 28,5 por cento do volume total de compras, quando em 1991, quando iniciaram a atividade em Portugal, todos os fornecedores eram internacionais.

Luís Mira afirmou que a CAP está neste momento a trabalhar com a McDonald's para que a incorporação de carne nacional passe dos 20 para os 31 por cento, estando com produtores dos Açores a tentar cumprir o caderno de encargos “muito exigente” da empresa.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pepsi. Co

Hoje reunimos com a equipa da fábrica da Pepsi do Carregado, onde produzem as batatas fritas Matutano e outros snacks.


Novamente apercebemo-nos de que existe uma necessidade na garantia da entrega da produção e ao abordarmos a necessidade específica, esta fábrica processa cerca de 7800 toneladas de batata por ano.

uma nova oportunidade...

sábado, 9 de junho de 2012

Bootcamp 8

Hoje, em pleno Bootcamp trazida por um dos nossos colegas participantes, tivemos uma "encomenda" para satisfazer: uma produção agrícola de regadio para exportação.

6.000 toneladas/ano
Contrato de 5 anos.

Trocámos contactos e já estamos em campo na produção para poder captar este contrato.

A garantia

Pois bem, quase no fim do EP e ainda a aperfeiçoar o nosso modelo. De facto precisamos de fechar ambos os lados do acordo produtivo. É nisso que estamos.

Em Santarém voltamos a confirmar o nosso caminho.


As melhorias são constantes e sem estar em causa o negócio "apenas" vamos ultrapassando os problemas com soluções.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Agricultores com isenção temporária para a segurança social

Os Ministérios da Agricultura e da Segurança Social assinaram um protocolo que isenta os agricultores do pagamento das contribuições para a Segurança Social por um período de seis meses.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou que o protocolo, inserido no "pacote da seca", envolve 20 mil produtores e empresas agrícolas que atingem cerca de 29 mil trabalhadores, correspondendo a uma verba de cerca de seis milhões de euros.

Assunção Cristas assinou o protocolo com o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na presença do Primeiro-Ministro, durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.

A ministra afirmou que esta é a última medida do "pacote da seca", dotado com um valor global de 40 milhões de euros, que visou "aliviar o esforço que os agricultores tiveram num ano excecional de seca".
Segundo disse, a concretização desta medida estava dependente da aprovação do orçamento retificativo, contando o protocolo assinado com a colaboração das associações do setor agrícola.

De acordo com Assunção Cristas, a medida, a entrar em vigor este mês, prevê a isenção do pagamento de contribuições para a segurança social durante seis meses por parte dos agricultores e seus cônjuges e um diferimento por igual período para as empresas agrícolas, que podem depois pagar ao longo de um ano.

A ministra afirmou que o valor mais significativo previsto no pacote, para os criadores de animais, já foi pago, que a linha de crédito criada "está em ação", faltando apenas tratar da eletricidade verde para este ano. Por outro lado, foi conseguido junto da Comissão Europeia a antecipação dos pagamentos para outubro, adiantou.

08/06/12, 17:06, OJE/Lusa

Reportagem na Feira Nacional de Agricultura 2012

A reportagem sobre a participação da Equipa Grow2Harvest na Feira Nacional de Agricultura 2012 em Santarém. A Expresso TV acompanhou a par e passo a nossa experiência.

http://expresso.sapo.pt/na-feira-de-santarem-com-a-grow2harvest=f731614

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dívida do Estado impede produtores de conseguir seguros de colheitas

Agricultores contestam ministério de Assunção Cristas por deixar as culturas sem seguros.

As companhias de seguros estão a recusar os seguros de colheitas dos produtores hortícolas porque o Estado mantém uma dívida de 65 milhões de euros às seguradoras. Esta dívida foi acumulada durante o governo anterior porque o compromisso superava o orçamentado anualmente. "Era financeiramente insustentável", refere a tutela.

A contestação vem agora dos produtores de tomate para Indústria, sector que representa, no final da fileira, um valor de facturação de 250 milhões (90% vem da exportação). Este sector contesta a política do ministério liderado por Assunção Cristas: "a dívida do Estado às seguradoras está a comprometer a execução de seguros de colheita", refere fonte do sector. "Pela primeira vez as companhias não querem fazer seguros junto de muitos produtores. Esta situação é inaceitável, pois o futuro do sector está em risco.

Se a produção nacional for atingida, na presente campanha, por uma tromba de água ou por granizo, os produtores não vão ter capacidade para continuar a sua actividade, apesar de termos os maiores e melhores produtores da Europa." Os agricultores sentem-se assim desprotegidos nas suas colheitas. "É uma vergonha a falta de importância que o Estado tem dado aos seguros de colheita. Até 2011, qualquer produtor podia contratar os seus seguros, apesar das limitações que estes apresentavam, o que não acontece em 2012, para os produtores de tomate de indústria, ao contrário de outros sectores, como vinha, cereais ou arroz".

Maria Teixeira Alves, 06/06/12 00:05, economico.sapo.pt

Agro-alimentar. Investir na inovação é a resposta para a crise

Com um volume de negócios e produtividade acima da média, as empresas do sector agro-alimentar escolhem as épocas de crise para investir em produtos diferenciados.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Novas pistas

Logo de manhã começámos o dia na Tapada da Ajuda à conversa com o Eng Luis Mira da Silva, da Inovisa, acerca do nosso projecto.

Após a apresentação do que pretendemos ser e fazer falámos do que podem ser novos caminhos a explorar, em especial quanto à diferenciação e industrias a trabalhar.

Agora temos novas hipóteses para validar.


Reunião

Estamos em reunião de grupo com o nosso mentor José Lopes Costa...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Definição de Actividades e Recursos

O Organograma já está construído. Aproveitámos todos os input's que recebemos através das reuniões realizadas com as Associações, Cooperativas, Produtores e Industria. Opiniões serão sempre bem-vindas...

Estamos a definir os nossos Recursos, as suas Funções e respectivas Responsabilidades.

Energia bem positiva, grande motivação e muita vontade...






quarta-feira, 30 de maio de 2012

Maltiberica

E hoje foi o dia da Maltiberica - Sociedade Produtora de Malte S.A.

Fomos muito bem recebidos e o conteúdo da reunião foi fantástico. Aprendemos imenso e confirmámos a existência de oportunidades....




... agradecemos mais uma vez a amabilidade da anfitriã.

Nutrigreen

Ontem estivemos na Nutrigreen e foi muito interessante. Mais uma vez confirmamos a oportunidade do nosso modelo de negócio.


Logo que seja oportuno daremos conta de futuros desenvolvimentos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

SOVENA

Hoje foi dia de reunir com a SOVENA, a fabricante do azeite Oliveira da Serra.

Na parte do azeite não parecem ter necessidades, havendo excesso de lagares para a produção de azeitona, o que faz com que comprem/importem o azeite já processado., rodando 4x a quantidade total de azeitona produzida em Portugal.

No entanto, no que se refere a girassol, colza e soja, há realmente uma importação forte. A produção nacional apenas consegue 5% da produção necessária, ou por outras palavras,

a produção nacional só assegura o funcionamento da industria extractora em apenas 4-5 dias por ano.

And we are now going internationally...

Our Landing page is now in English

http://growtoharvest.kickofflabs.com for the foreign market.

and we will set up a new Adwords campaign in English with the 30€ voucher to assess the foreign demand for this platform.

Linkedin campaign, here we go!

Sowing to harvest...

domingo, 27 de maio de 2012

Agenda para amanhã

Reunião com a Sovena.

Objectivo:
- Identificar necessidades de matéria prima e em que quantidades.


O nosso primeiro contrato potencial...

No seguimento da entrevista com a Bonduelle, empresa que comercializa vegetais congelados e enlatados, chegou-nos a primeira encomenda - a satisfação de uma primeira necessidade -

- 10 ton de um produto agrícola!

Agora é só encontrar quem o produza e entregar o produto em março do próximo ano!


sábado, 26 de maio de 2012

de novo a PAC pós 2013

Para ajudar a compreender melhor esta questão da PAC cuja actual revisão irá enquadrar a nossa agricultura até 2020.



Citizens' summary Agriculture in Europe after 2013

WHY DOES THE COMMON AGRICULTURAL POLICY (CAP) NEED A REFORM?
·       The CAP needs reforming:
so as to better address the challenges of:
o   ood security
o   climate change and sustainable management of natural resources
o   looking after the countryside and keeping the rural economy alive.
·       to help the farming sector become more competitive and to deal with the economic crisis and increasingly unstable farm-gate prices.
·       to make the policy fairer, greener, more efficient and more effective and more understandable.

WHO WILL BENEFIT AND HOW?
·       Everyone will benefit from greater food security, a better environment, action to fight climate change, and a living countryside.
·       Farmers and rural areas will benefit from a more balanced, equitable and stable policy, and new investment opportunities.

WHY DOES ACTION HAVE TO BE TAKEN AT EU LEVEL?
·       The challenges facing the EU farming sector go beyond national borders and require common rules and action, in particular relating to food supplies.
·       Farmers in all EU countries compete on the single EU market - it is up to the EU to ensure a level playing field and that the market functions properly.

WHAT EXACTLY WILL CHANGE?
·       All aspects of the CAP should change to cope with the challenges mentioned above.
·       Direct payments to farmers will:
·       better reflect the public service that farmers provide (e.g. efforts to protect the environment)
·       help support farming even in the most disadvantaged areas
·       be more fairly distributed, and aimed at active farmers.
·       Market management tools will be simplified.
·       Rural development policy will focus on increasing competitiveness and promoting innovation.
·       New options will be introduced to help farmers cope with price and income volatility.

WHEN IS THE PROPOSAL LIKELY TO COME INTO EFFECT?
Proposals for new rules are expected in mid 2011. The new rules should come into effect in 2014. 


6º Bootcamp

Hoje o dia vai ser longo mas a cenoura que temos no fim é bem GRANDE!!!!



Personas

Como na Agricultura começamos o dia cedo e ainda antes do Bootcamp partilhámos algo que ainda não tinhamos feito: as personas e mapa de empatia. Neste caso, nada sendo estático como temos aprendido e reconhecido, preferimos ir trabalhando melhor a informação antes da publicação.

Fizemos um outro formato, mais "matricial", mas cremos que será de fácil leitura, no Lessons learned têm mais detalhe.





sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pingo Doce: produtores pagam fatura do 1.º de maio

A denúncia partiu do presidente da Centromarca, que representa mais de 50 empresas e 900 marcas. O Pingo Doce não comenta.

Promoções do Pingo Doce poderão colocar em risco os produtores nacionais, alerta a Centromarca
Promoções do Pingo Doce poderão colocar em risco os produtores nacionais, alerta a Centromarca

O Pingo Doce abordou ao longo das últimas semanas diversos produtores nacionais com o objetivo de aumentar, por exemplo, entre 2 a 3,5% das suas margens de lucro a partir de maio.

A denúncia partiu do presidente da Centromarca - Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, que não tens dúvidas de que se trata de uma consequência das campanhas de megadesconto.
"A campanha [do 1.º de maio] e as campanhas subsequentes já estão a começar a ser pagas", disse à TSF João Paulo Girbal.

Contactado por esta estação de rádio, que avança a notícia esta manhã, o Grupo Jerónimo Martins, proprietário desta cadeia de supermercados, não quis comentar.

Recorde-se que em entrevista à SIC Notícias a 9 de maio, questionado sobre quem pagaria a fatura da campanha do 1.º de maio, o presidente do Grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, afirmou categoricamente: "Não vamos apresentar nenhuma fatura e não entramos em contacto com nenhum fornecedor".

Produtores em risco

Mas o presidente da Centromarca assegura que não é isso que está a acontecer. "Aquilo que está a ser pedido a cada um dos produtores poderá não ser exatamente a mesma coisa. Os temas andam à volta de um aumento de margem pedido pelo distribuidor, que variará entre os 2 e os 3,5% a partir de maio; uma verba em valor absoluto que o produtor teria que entregar ao Pingo Doce; uma renegociação de contratos e verbas para reforço de contratos", explicou João Paulo Girbal.

Para além do Pingo Doce, o presidente da Centromarca, que representa mais de 50 empresas e 900 marcas, admite que faturas semelhantes poderão estar a ser apresentadas aos produtores nacionais por outras cadeias de distribuição alimentar.

"As notícias que eu tenho referem-se mais ao Pingo Doce, mas a partir do momento em que começa a haver outras campanhas, a situação alarga-se. Estão a ser pedidas comparticipações em algo em que a produção não foi vista nem achada", disse.

"A prazo, o que nós vemos é o desaparecimento do emprego, da produção local, aquela que se faz em Portugal, e um eventual aumento das importações nas áreas em que deixamos de ter capacidade produtiva".

Estela Silva/Lusa, Sexta feira, 25 de maio de 2012, expresso.sapo.pt

Fórum de Gestão Agrícola

Estamos presentes no Fórum de Gestão Agrícola


25 de Maio 2012 – Hotel Cascais Miragem (10h30 às 17h30)

Como podem as associações ajudar melhor as empresas? É com base nesta questão que a FZ AGROGESTÃO organiza o Fórum Gestão Agrícola. É sabido que numa altura de grande instabilidade surgem sempre boas oportunidades mas é necessário identificá-las e percebê-las. Este Fórum pretende juntar os actores principais do sector associativo agrícola e adereçar alguns desafios e oportunidades que este enfrenta. Da racionalização de custos ao marketing, passando pela gestão comparativa e do risco. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Feira Nacional de Agricultura 2012



Aproxima-se o grande evento da Agricultura Nacional e a Grow2Harvest vai lá estar!

Esta presença vai permitir-nos chegar mais perto ainda do sector na forma que constatámos ser mais eficiente: O contacto pessoal.

Vai ser mais um passo importante no nosso trabalho.

Reunião de Trabalho

Ontem tivemos mais uma reunião, contando com a presença do mentor Ricardo Torgal, para alinhar melhor o nosso trabalho futuro. Correu muito bem e "descobrimos" que só nos falta uma coisa para chegar ao pitch final: MUITO TRABALHO PELA FRENTE!

Demos enfoque ao que podem ser os numeros do negócio e isso também nos ajudou na orientação imediata da busca do mercado, ou seja, na programação das próximas entrevistas. Neste momento muito orientadas para o que é a cultura dos cereais, em particular do Milho, cuja importação ronda os 1.356.000 toneladas, e para o qual temos ainda condições edafo-climáticas para progredir na sua exploração. Será este o inicio: começar com esta cultura, de maior poder de alavancagem, para depois poder diversificar noutras culturas mais especificas, de menores quantidades mas de mais valor.

Em relação aos custos revimos o exercicio do 5º Bootcamp entrando em algum detalhe e verificámos que funcionaremos num modelo em que a escala será muito relevante e por isso deverá existir um esforço grande no inicio para angariar negócios de grande volume.

Quanto às receitas, temos que testar o percentual para o valor do fee por negócio efectuado, mas já chegámos à conclusão que este deverá ter uma forma matricial de aplicação, consoante as áreas, quantidades ou valor do contrato.

Na linha da reunião de segunda-feira, só da equipa, confirmamos que temos já o caminho bem definido faltando, com o ritmo "possivel" e esforçado para o sector onde operamos, fazer as nossas entrevistas para ir confirmando as nossas hipoteses.






sábado, 19 de maio de 2012

Propostas legislativas da Comissão Europeia sobre a Política Agrícola Comum pós‐2013

"A Agricultura é um sector estratégico para Portugal e um sector que pode dar um contributo decisivo para o crescimento económico. No ano de 2010 registou‐se um défice comercial no sector agro‐alimentar de 4.000 milhões de euros. Portugal precisa de fazer crescer produção agrícola. É importante continuar a investir. Temos cerca de 550.000 hectares irrigados, apenas 15% da superfície agrícola útil. É essencial incentivar o investimento de jovens agricultores. Apenas 2% do total têm menos de 35 anos."



in, Nota de Apoio do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Territorio.
ver mais em: http://www.gpp.pt/pac2013/Nota_PAC.pdf


201 Milhões de euros de apoio PRODER aprovado no Regadio de Alqueva

Projeto de relevância estratégica nacional, o Regadio de Alqueva tem já aprovado no PRODER 201 Milhões de euros disseminados por 10 perímetros de rega e financiados a 100% por este Programa, que também assegura a contrapartida nacional necessária à viabilização destes investimentos. O conjunto destes perímetros beneficia mais de 40 mil hectares e 23 freguesias do Baixo Alentejo.

Alfundão; Ferreira, Figuerinha e Valbom; Brinches – Enxoé; Orada-Amoreira; Serpa; Brinches; Loreiro – Alvito; Aljustrel; Ervidel; e Pedrógão, são os perímetros até agora aprovados, 6 dos quais já com obra feita, todos com financiamento garantido para conclusão das obras.

Newsletter PRODER, http://www.proder.pt/homepage.aspx



Bootcamp 5

Bom Dia!!!!!

Lá fora está cinzento mas aqui está a começar mais um Bootcamp!!!!






sexta-feira, 18 de maio de 2012

40 candidatos disputam seis terrenos do Estado
 
 
O primeiro concurso para arrendamento de terras do Estado terminou esta semana e teve 40 candidatos para seis lotes de terrenos agrícolas na zona de Castelo Branco.Os terrenos variam entre os 24 e os 68 hectares.
A adjudicação vai ser rápida, em duas semanas, porque o Ministério da Agricultura quer que ainda seja possível aos novos arrendatários fazerem culturas de Primavera-Verão.

A nova lei de bancos de terras ainda está em discussão no Parlamento, mas este concurso avançou por se tratarem de terrenos baldios ou sem utilização há muitos anos na posse do Estado.

por Helena Pereira, Sol, 17 de Maio, 2012

Velocidade Agricola


Para qualquer consumidor o pensamento acerca duma alface transporta-o para o linear dum qualquer supermercado, onde faz a sua "colheita" para a levar a casa, preparar e comer.

Quando falamos da mesma alface a um agricultor este começa numa semente que germina, que depois de regada origina uma pequena planta, que passa da estufa para a terra, que é regada de novo e tratada, que é protegida, que cresce ao ritmo dos dias e do tempo que faz, que é colhida, escolhida, lavada, embalada e levada ao seu destino.

Fazendo o mesmo exercício na Industria Alimentar, podemos ter um pensamento mais ou menos próximo dos dois descritos, consoante a sua proximidade ou afastamento a cada um destes.

Tudo o que pensarmos fazer ou validar terá forçosamente esta velocidade o que, por vezes, parece incompatível com o ritmo a que as coisas devem acontecer.

Tudo isto torna o nosso trabalho e esforço "apenas" mais exigente!



Contactos IV

Produtor de Biológicos

Tomámos conta "in situ" da realidade da produção Biológica em Portugal e da sua grande dificuldade de afirmação no consumo nacional e na desconfiança do mercado externo para alguns destes produtos.

Achamos que este segmento tarda a afirmar-se e que nos deixa duvidas se, por si, será suficiente para sustentar o nosso modelo de negócio, mas poderá ser uma hipotese a validar de imediato.


Contactos III

Entrevista a Indústria de Congelados

O Director Geral da empresa ficou interessado no desenvolvimento do nosso trabalho embora tenha referido que neste momento dificilmente aderiam ao nosso serviço pois a sua forma normal de trabalho assemelha-se muito à nossa proposta.

De momento possuem 300 agricultores com quem estabelecem contratos para produção de forma organizada e regular, com apoio desde a sementeira à colheita, quer técnico, quer mesmo financeiro.

O seu modelo pareceu-nos muito interessante e identificámos o ponto essencial que já tínhamos aflorado: a competência técnica é determinante em todo o processo, desde o estabelecimento das características do produto a contratar, passando pela instalação das culturas e meios necessários, sua condução e finalmente pela decisão de colheita.

Da conversa ainda surgiram mais contactos para explorar.


Contacto II

Entrevista Federação de Regantes

A reunião de ontem foi bastante interessante e, de novo, a necessidade do lado da produção para diversificar o seu negócio e procurar novas soluções comerciais. Ficámos a saber que poderá existir um potencial de adesão a novas produções, que na opinião do responsável poderá rondar os 20%, representando nesta organização 24.000 ha.

Aqui também confirmámos que a relação com os produtores deverá ser o mais presencial possivel pois a utilização dos novos formatos de comunicação, embora exista, é escasso.

Por outro lado confirma-se a existência de contratos já estabelecidos com alguma industria, nomeadamente de congelados e conserva, com fidelização criada através da garantia de comercialização e do apoio técnico prestado. Nestas já estabelecidas será mais difícil a nossa intervenção.

Na conversa, porém, surge uma nova oportunidade: o greening da PAC, que renovará as obrigações ambientais na produção.

As novas soluções terão que ser realmente novas...



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Contactos I

Ontem ao fim do dia falámos com o Presidente de uma Associação de Produtores do Alentejo, uma associação que agrega 100 produtores, com uma idade média de 55 anos, representando uma área de exploração de cerca de 50 mil hectares, entre regadio, produção biológica, pecuária.

Da entrevista que fizémos ficou claro que:
  • o canal primordial para a comunicação com os associados não é a internet,
  • existe uma preferência pelo contacto directo, até como garantia de confiança
  • existe uma desconfiança face à indústria
  • o processo de venda é individualizado, não estando a associação organizada como um todo
  • o aconselhamento para novas culturas e experiências é limitado, nã havendo acesso a informação, sendo baseado praticamente na experiência própria.
  • existe capacidade não utilizada
  • existe alguma resistência ao arrendamento dos terrenos.
e que existe um potencial enorme para uma solução agregadora, de contratatação da produção.



domingo, 13 de maio de 2012

Ontem, subimos pela primeira vez ao palco e a sensação foi muito agradável.
Quando terminámos a apresentação das Lessons Learned com a descrição do desenvolvimento do nosso projecto, tivemos um feedback muito positivo dos participantes do Energia de Portugal.
A avaliação média foi de 6,44.

Pedimos ajuda para que nos facilitassem contactos de forma a avançarmos com o projecto e foi fantástico perceber a abertura e simpatia dos participantes em partilharem o máximo de informação possível.
A todos os participantes desejamos o maior sucesso nos seus projectos e contem connosco para Vos ajudar no que for necessário.

Depois desta apresentação, ainda fomos mais duas vezes ao palco para apresentarmos os formulários de hipóteses para os canais e relações.

sábado, 12 de maio de 2012

BOOTCAMP IV

A nossa ideia em 10 segundos:

em 10 segundos...

BOOTCAMP IV - Criar relações

Hoje dedicámos parte do nosso dia ao estudo dos canais de comunicação para identificar a melhor forma de entregar o produto ou serviço aos nossos clientes, assegurando a criação de relações com os clientes.

Nesta semana iremos testar algumas hipóteses:

Canais:
Hipóteses para os produtores:

  • Reduzida exposição e utilização da internet
  • Preferência por um canal directo


Hipótese para a Indústria:

  • Utilização de uma plataforma online, gerar tráfego e encomendas

Clientes:
Hipóteses para os produtores:

  • Relacionamento pessoal, a longo prazo, de elevada retenção (100%)

Hipóteses para a Indústria:
  • Relacionamento pessoal (50%) / automatizado (50%), longo prazo (70%) e com elevada retenção (80%)
e agora iremos trabalhar nas métricas e na implementação.

A nossa Landing Page



Grow2Harvest

Bootcamp IV

E já de mãos à obra...




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Revisão do modelo de negócio - II

Após mais uma reunião parece que iremos ter de direccionar um pouco melhor a nossa abordagem aos clientes.

Ao entrevistarmos um produtor de produtos biológicos, foi-nos referido que o tempo de conversão de um terreno para agricultura tradicional para biológica é de 2 anos, o que implica que os nossos produtores, caso optemos por uma central de compras para o Brio, teriam de ser produtores já pré-existentes ou terrenos em pousio faz dois anos.

uma complexidade adicional para pensar.


Reunião com os mentores - 10 de Maio

A cada reunião que temos o nosso projecto fica melhor definido e anda para a frente.

No seguimento do feedback aos e dos mentores, Ricardo Torgal e José Lopes Costa, parece que estamos no caminho certo, apesar de estarmos a precisar de focar a nossa atenção.



Reunião via Skype - 2a feira dia 7

No seguimento de termos preparado o inquérito aos produtores, decidimos revê-lo, pois o modelo de negócio alterou-se de uma semana para a outra e tivemos de reajustar algumas agulhas.
Assim, desenhámos o questionário para avaliar:
  • a disponibilidade dos produtores em aderir a uma plataforma online para que possam identificar as necessidades da indústria e
  • melhor possam adequar a sua produção para satisfazerem essa necessidade, bem como 
  • a quem recorrem para informação e aconselhamento nas escolhas de culturas
  • a disponibilidade em aderir a uma bolsa de terrenos e 
  • a sua capacidade instalada (esgotada ou não)
Para além deste aspecto importante, preparámos igualmente, via Skype para o Dubai, os questionários para a indústria e para a distribuição, para avaliar quais são as reais necessidades que estes clientes potenciais têm.

No caso da indústria iremos focar:
  • a limitação da matéria prima
  • existência ou não de central de compras
  • nos hábitos de compra 
  • logística das entregas
  • quantidades necessárias
  • processo de aquisição e pagamento

No caso da distribuição iremos focar:
  • existência ou não de central de compras
  • necessidades logísticas
  • quantidades necessárias

Por isso, conseguiremos avançar com uma definição clara das reais necessidades destes intervenientes na cadeia de valor.

Brio - Supermercados Biológicos

Reunimos com o Director de Loja do Brio Supermercados Biológicos de Campo de Ourique, para confirmar a informação que tínhamos obtido na viagem à China.

O Miguel Monteiro confirmou-nos que os produtos frescos nacionais não chegam para satisfazer a procura, representando a produção nacional apenas cerca de 40% dos produtos vendidos na cadeia de supermercados Brio.

Existe aqui uma necessidade real, pelo que se poderá explorar e passará a estar na próxima versão do modelo de negócios, pois poderá ser o primeiro negócio que possamos fazer.

Revisão do Modelo de Negócio

Na nossa primeira versão do modelo de negócios tínhamos uma série de potenciais clientes identificados:

indústria farmacêutica
indústria de sumos
indústria frutos secos
indústria láctea

Para começarmos a testar algumas destas hipóteses abordámos diferentes contactos.

O primeiro contacto, passou pela reunião com o Director do I&D da Hovione FarmaCiência, uma empresa farmacêutica que se dedica ao fabrico de ingredientes activos e produtos acabados para outros parceiros e quisemos avaliar se haveria interesse por parte desta indústria em adquirir matéria prima do sector agrícola/silvícola, como por exemplo goma arábica, um muito abundante excipiente no fabrico das formulações de comprimidos e perceber como se processam as compras nesta indústria.

Nesta reunião, Filipe Vicente referiu-nos que a Hovione só compra produto acabado, processado e pronto a utilizar, de origem controlada, certificado e que obedece aos apertados requisitos de controlo de qualidade vigente na empresa e indústria.
Face a esta explicação, chegámos à conclusão que um dos nossos clientes potenciais, a indústria farmacêutica, não o poderia ser numa fase inicial, não estando na linha da frente dos nossos clientes potenciais.

Ora isto obrigará a uma revisão do modelo de negócio, sobretudo na parte da definição do "Quem são os nossos clientes..."


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mais possíveis logotipos

Com base no primeiro logotipo, resultado de uma reunião via skype para a China, avançámos para várias derivações possíveis, que reflectissem o sector a que se destina o Grow2Harvest, que indiquem a proximidade produtor-indústria e que façam a ponte entre estes dois pontos, a nossa missão.

Agora o difícil é escolher...


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Do Ar 2


A grande extensão.



Ambos com a noção de propriedade bem enraizada.






Do Ar 1


Imagem de um país agricola altamente retalhado.






Personas

Isto das personas é um exercício importante e bastante complexo neste caso, de facto temos um formato B2B que é muito institucional, mas, neste caso "agrícola" se subverte com a paixão com que cada um defende o que é seu, ou seja, o indivíduo sobrepõe-se ou confunde-se em alguns momentos à estrutura.

Abaixo segue uma primeira abordagem ao tema o qual desenvolveremos e daremos conta nos proximos dias:

Produtor1 - 60 anos; Grande proprietário; Negócio de Familia; Tradicional;
Produtor2 - 50 anos; Empresário; Agricultura Diversificada; Curso Superior; Proprietário
Produtor3 - 30-40 anos; Curso Superior; Proprietário; Inovador
Produtor4 - 30-40 anos; Curso Superior; Técnico; Não decisor

Industria1 - 40-50 anos; técnico superior; experiência; boas relações com produção; "mais do mesmo"
Industria2 - 30-40 anos; Técnico superior; Inovador, nas produções e nas relações
Industria3 - 30-40 anos; comprador; comercial; optimização relação comercial
Industria4 - 40-60 anos; dono; vasta experiência; conhecimentos na produção

Distribuição: 30-40 anos; Gestor Comercial; conhecimentos técnicos; Formal; Objectivos precisos




Pimeiros contactos

Desde sue iniciámos os nossos contactos a resposta e os comentários do lado da produção tem sido bastante positiva. Por outro lado, nestas conversas, especialmente com produtores individuais, têm surgido as preocupações e desconfianças em relação ao status quo actual o que nos deixa pistas importantes para a maneira de as ultrapassar.

Foram já contactadas 3 Associações e 2 produtores individuais.

Continuamos o trabalho, agora mais na direcção oposta... na industria.




quarta-feira, 2 de maio de 2012

Um Parceiro - Sistemas de Rega

Como exemplo de uma central de compras para equipamento agrícola, existe este potencial parceiro.

O caso da Horta Urbana

Novamente, não um competidor directo, mas um site de informação para o produtor curioso e a iniciar-se na aventura agrícola.

O caso da Loja da Maria - Informações para o produtor caseiro


A Loja da Maria oferece a possibilidade ao pequeno produtor caseiro de se iniciar na aventura agrícola e hortofrutícola, possibilitando o acesso a informação e a equipamento especializado, em pequena escala.
Não sendo um competidor directo, estamos a olhar com mais atenção para como funciona.

O caso da Farmingo - Um concorrente americano?



Na procura de soluções com sucesso para o mesmo problema, identificámos este site, FARMINGO , do tipo marketplace, para o mercado americano.

FARMINGO    

Proposta de Logotipo


Potenciais Clientes - Central de Compras

Igualmente na China tivemos oportunidade de falar com um consultor que realizou um trabalho para a Brio - Supermercados Biológicos.

Esta cadeia de supermercados, com 4 lojas em 2011, que prevê uma expansão para 20 lojas até 2013, dedica-se à comercialização de produtos de agricultura biológica. A produção nacional representa apenas 30% do sortido, o que abre aqui uma janela de oportunidade para uma cooperativa virtual, localizada, de fornecimento de produtos hortofrutícolas biológicos.

Uma necessidade a explorar?

Investidores - MNF Gestão de Activos

Durante a viagem à China tive oportunidade de contactar com a MNF Gestão de Activos, uma private equity independente, que apoia projectos alguns projectos start-up, nomeadamente o jornal OJE entre outros.

Após fazer o pitch da nossa ideia houve um interesse genuíno em acompanhar esta ideia, pelo que à medida que fôr amadurecendo, iremos mantendo o contacto para avaliar o interesse num investimento neste projecto, ajudando-o a ser uma realidade e a fazê-lo crescer!

Potenciais Clientes - Indústria Farmacêutica


A goma-arábica é um dos excipientes mais usados no fabrico de medicamentos.

A goma-arábica

A goma-arábica é uma substância de cor amarelada a cinza clara, inflamável, embora com um ponto de inflamação superior a 250º C, com boa solubilidade em água (aproximadamente 500 g/L) e com um LD50 em ratos de laboratório superior a 16 000 mg/kg de massa corporal. Quimicamente, a goma-arábica é um polissacarídeo com quantidades variáveis de D-galactose, L-arabinose, L-ramnose e alguns ácidos derivados, como o ácido D-glucorónico e o 4-O-metil-D-ácido glucorónico e múltiplas glicoproteínas.
A goma-arábica, que em pequenas concentrações está presente em diversas plantas, incluindo os limões é produzida por aquelas espécies de acácia como cicatrizante de feridas que provoquem aberturas na sua casca, num processo chamado gumose, muito semelhante ao que acontece com a resina dos pinheiros. Para provocar a sua produção fazem-se na casca da árvore cortes longitudinais paralelos e pouco profundos, de 40 a 60 cm de comprimento, ou em alternativa retiram-se pequenos rectângulos de casca, ou outras formas, deixando exposta a zona ferida. A quantidade obtida varia, dependendo das árvores e das condições edafoclimáticas, entre 100 e 2000 g por árvore/ano, com uma média aproximada de 250 g por árvore e por ano.
No mercado internacional consomem-se cerca de 45 000 toneladas anuais de goma-arábica (2000).
O uso da goma-arábica vem pelo menos desde o Antigo Egipto, onde era utilizada na confecção de cosméticos e de perfumes e como ingrediente no processo de mumificação. Depois de cair em desuso durante alguns séculos, a goma-arábica era inicialmente trazida para a Europa por caravanas trans-saarianas, atingindo um elevado preço. O seu uso generalizado apenas foi redescoberto pelos europeus da Época dos Descobrimentos, que a partir do século XV passaram a adquiri-la na costa ocidental africana, tendo sido um dos primeiros produtos africanos a ser comercializados na Europa. Neste comércio ganharam destaque o porto de Arguim e a costa do Senegal.

Necessidade?
 
Para avaliar se a indústria farmacêutica seria um dos nossos potenciais clientes, reunimos com o I+D da Hovione, no sentido de perceber como procedem às compras dos ingredientes para a síntese dos princípios activos e dos excipientes que usam no fabrico de medicamentos, nomeadamente da goma arábica.


Neste caso, e por razões de controlo de qualidade, recebem o produto pronto a usar, processado a partir da resina, purificado e convertido em pó.

A Central de Compras Hovione
Aqui

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ovibeja

A visita de ontem à Ovibeja foi bastante interessante. Os contactos realizados confirmam que a necessidade está lá e, mais ainda, a vontade é grande para conhecer algo novo que ajude a agricultura nacional.

É o que dizemos: trabalho não faltará!

A Caminho das Entrevistas

Este segundo Bootcamp foi bastante intenso, quer pela informação que foi partilhada quer pela recebida, e dimensionou bem a empresa que temos pela frente: trabalho, trabalho e mais trabalho.

As conversas com os mentores têm sido bastante importantes pois têm-nos enfocado para o que são realmente os temas relevantes e onde colocar o nosso esforço. No caso desta próxima etapa na orientação do que devem ser as nossas entrevistas, especialmente com quem falar.

Cremos que os nossos clientes estarão em dois segmentos: um, efectivamente, do lado da produção; e outro com na industria (agro-alimantar e outras. Para os dois deverá haver abordagens distintas mas bem precisas.

Afinal, encontrámos o ovo, agora é chocá-lo para ter a galinha, para por mais ovos!

sábado, 28 de abril de 2012

2º Bootcamp

Já estamos no segundo Bootcamp para trabalhar e aprender muito.



Força e Energia para todos!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Desafio 1

Como estamos ainda a preparar a terra precisamos da vossa ajuda também!

Revisitando o nosso modelo acreditamos que os nossos clientes estarão nos produtores - individuais, associações ou agrupamentos - cuja necessidade a preencher seja a alocação dos seus recursos - terra, mão de obra, água, máquinas - para produções de maior valor. Por outro lado teremos a industria ou distribuição que procura essa mesma produção.

Quem nos quer ajudar e contribuir com a sua visão acerca deste assunto?




Quem quer calçar as botas e ajudar?

Calçámos as botas!

No primeiro bootcamp foi isso a que nos entregámos. Após uma semana a pesquisar o panorama da fileira agroalimentar nacional e discussão acerca do que poderia ser o nosso modelo de negócio, tivemos a oportunidade de construir a nossa tela em versão 1.0 que agora partilhamos.


Nesse momento encarámos a realidade!

Ler e reler os post-it colados na folha criou-nos uma série de duvidas. Essencialmente porque nos deparámos com uma essencial: o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

De facto, como vem referido no livro "Como criar modelos de negócio", o nosso modelo satisfaz necessidades semelhantes para segmentos de clientes interdependentes, ou seja, temos uma Plataforma Multilateral. Esta situação levou-nos a colocar novas questões e reiniciámos o processo.


Que ideia é esta afinal?

Temos nos ultimos tempos escutado acerca da nossa dependência alimentar em relação ao exterior e o que isso representa em custo nas nossas contas nacionais, nomeadamente no que é a nossa balança comercial com o exterior e o peso dos produtos alimentares no lado da importação. Por outro lado assistimos a uma degradação do potencial produtivo agricola do nosso país o que significa uma perda acumulada importante da riqueza gerada pelo factor terra, associado ao abandono do sector o que diminui a sua necessidade de mão de obra. Muito desta situação tem que ver com a pouca visibilidade que existe acerca da procura e da incapacidade comercial de grande parte desta produção para a criação de valor e colocação dos produtos de forma competitiva mas rentável.

Do lado da procura existe um afastamento heterogéneo em relação à produção, oscilando pela disponibilidade dos produtos, grandemente faccionada, ou pelo preço dos mesmos que, oriundos de modelos assentes em escalas diminutas, estarão normalmente inflacionados. A heterogeneidade que referimos existe pelo esforço criado em algumas estruturas para reduzir este afastamento, promovendo a organização de alguns produtores, mas tudo é feito de forma muito dirigida e desequilibrada quanto ao poder negocial das partes.

Outro factor importante tem que ver com a proximidade da produção, isto é, a competitividade dos produtos será determinada pelo seu custo logistico em que o transporte toma proporções cada vez maiores com o crescente preço dos combustíveis. Embora seja este ponto discutível, acreditamos que cresce a oportunidade de produzir mais próximo do consumo.

As boas noticias são que a nova geração agrícola está a renovar a forma de produzir. É uma geração mais informada que olha para o campo com um espírito mais inovador, quer em técnicas quer em culturas, arriscando mais e com a intenção de ir ao encontro do que o mercado procura. Surge então a pergunta: o que é que eu devo produzir?

Esta é a pergunta a que queremos dar resposta!

domingo, 22 de abril de 2012

O início da aventura

No passado dia 14 de Abril teve início o programa Energia de Portugal, nas instalações do Grupo Impresa, Oeiras. Este programa de aceleração da formação de novas empresas recebeu mais de 1700 candidaturas e seleccionou um total de 200 motivados empreendedores, que querem tornar o seu sonho realidade.

Foi a oportunidade de conhecermos os outros participantes no Programa, promotores e executores motivados, que querem construir um futuro e uma realidade diferente, para o país e para a sua vida profissional.

Neste dia tivemos o privilégio de participar em actividades de Team-Building e de speed-dating em equipas de oito, para nos conhecermos melhor, o que permitiu avaliar capacidade de trabalho em equipa e até fazer mini-pitch de ideias de negócio, amadurecendo-as e tornando-as mais apelativas, pelas interações entre todos. Deste processo resultou esta equipa, constituída pelo Pedro, o Gonçalo, o Paulo e o Vítor (da esquerda para a direita)


que se uniram em torno do Grow2Harvest, um portal de informação de apoio ao sector agroalimentar - tanto a nível de actividade produtiva, como a nível de apoio à venda dos produtos e exportação, aproximando os produtores dos clientes finais, quer consumidores, quer indústria.

Até já temos um lema, que a fotografia ilustra - "Semear para colher!"